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selektakoletiva · 1 year ago

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8 DISCOS DE MULHERES AFRO-LATINAS

No pique desse 25 de Julho, Dia das Mulheres Negras Latinas e Caribenhas, lançamos aqui 8 discos de mulheres pretas que representam a latinidade no sumo e na alta, cada um a sua forma, textura e gênio. Algumas pioneiras, outras amargaram do ostracismos, mas todas geniais a sua forma e em seu respectivo tempo.

Poderíamos, claro, chegar com personalidades de cunho mais famoso como uma Elza, Clementina, Dona Ivone, Juçara Marçal, Slipmami ou Gaby Amarantos. Omara Portuondo, Celia Cruz, Princess Nokia, Nick Minaj, Cardi B, Rihanna entre muitas outras mulheres pretas da mais alta patente. Mas aqui também damo espaço as boas novas, e tamo sempre na atividade, tentando espalhar sons dispintados do grande público, seja ele antigas novidades perdidas, ou novos talentos e sonidos... dito isso bora dá-lhe!

SONIA SANTOS [1975]

Começando com uma das figuras mais injustiçadas da nossa música brasileira.

Em 1975, o cenário musical do samba foi marcado por cantoras de talento notório. Clara Nunes estava na gravadora Odeon, alcançou um sucesso estrondoso com "Claridade", o que motivou a sua antagonista fonográfica Philips a buscar uma voz desconhecida para o samba, trazendo assim Alcione, na época conhecida como "uma cantora maranhense que j�� se apresentava nas noites cariocas."

Discos Continental com Sonia Lemos em "7 Domingos", e Tapecar disparando com Beth Carvalho em dois discos antagônicos; "Para Seu Governo" e "Pandeiro e Viola". A disputa entre gravadoras era acirradíssima. Paralelamente, a gravadora Som Livre apostou em Sonia Santos, uma cantora carioca que já tinha experiência desde o início da década de 1970 e havia gravado trilhas sonoras de novelas da TV Globo. Foi com a Som Livre que Sonia lançou seu primeiro álbum, "Sonia Santos", produzido por Guto Graça Mello.

No disco homônimo de estreia, Sonia Santos cantou um pouco do nosso Brasil, do choro ao partido alto. Da roda baiana ao samba-canção. Contendo 11 faixas de muito bom gosto, Sonia Santos abre com "Madeira de Lei", sambão de Wilson Medeiros e Lino Roberto, onde assinam mais 3 sambas no disco, que ainda tem composições de Waldir Azevedo, as canetadas em conjunto de Noca da Portela e Mauro Duarte, além de Assis Valente, o sambalanço de Jorge Ben e a parceria de Élton Medeiros e Cristóvão Bastos. Uma das regravações desse álbum inclusive, ganhou um significado premonitório na voz de Sonia. Em "Adeus América" (Geraldo Jacques e Ary Vidal, 1945), Sonia com seu tom elegante e irônico, canta sobre as belezas da nossa terra e a necessidade de voltar. Pois no final dos anos 80 ela acabou migrando para os Estados Unidos por falta de espaço na cena fonográfica brasileira.

Embora Sonia tenha lançado um segundo álbum pela Som Livre, intitulado "Crioula" (1977), com músicas autorais e tudo, ela não alcançou o mesmo destaque no meio do samba, que ainda encontrava uma identidade e passava por processos de descolonização do próprio gênero, trazendo apenas pessoas com a pele mais clara para uma carreira de longevidade maior na indústria fonográfica.

Fiquem com essa pérola, lançada há quase 50 anos e relançada em 2017 em versão remasterizada. A daqui é a do chiado mesmo.

ALIKA MEETS MAD PROFESSOR [2009]

Isso aqui é aquele clássico instantâneo. Uma das artistas mais influentes do reggae latino, a uruguaia Alika deixa de segunda o habitual reggae roots em que é a base de suas apresentações com seu grupo Nueva Alianza - e se junta ao lendário produtor e engenheiro inglês Mad Professor, alquimista máximo da cultura do reggae music.

Em Alika Meets Mad Professor, lançado em 2009, a chapação fica por conta de batidas mais secas, com baixos graves e loops, delays, echos e reverbs tomando conta do ambiente. Batidas de Ragga, Dancehall e Dub, fazem a frente do disco, que mistura ainda elementos latinos e da cultura Hip-Hop.

O disco é um dos mais bem aclamados pela crítica e público, levando a artista nos tops da billboard de Uruguai e Argentina - país em que foi radicada desde o final de sua infância - além de uma série de shows em tour latina. As 14 músicas (na verdade sete, cada uma tem uma versão adubada) trazem clássicos como "No les des fuerza a Babilonia" - lançada originalmente em 2011 no disco "Razón, Meditación, Acción"- aparecem com nomes alternativos (esta por exemplo virou The Lion Of Judah), mais músicas inéditas em letras sobre resiliência, amor e com teor político como de praxe da rapper e cantora. E por essas e por outras que trazemos aqui para relembrarmos o auge desta guerreira regueira. Importante principalmente em tempos coléricos na nossa América Latina, trazer um pouco de mensagem de amor, consciência e revolução!

CUBAFONIA [2017]

Herbie Hanncock Já disse, os países mais musicais do mundo são Brasil e Cuba. E aqui, agora, nesse instante só, trazemos uma das artistas mais celebradas dos últimos tempos. Daymé Arocena é uma daquelas artistas atemporais, que assim como muitas no nosso solo sagrado Brasilis, tem em sua voz a força e o poder da natureza. Cantora e compositora, nascida no município de Diez de Octubre, na província de La Habana, a cubana traz consigo um legado musical único. Inspirando-se nas clássicas raízes rítmicas de Cuba, Daymé expande sua música em "Cubafonía" - segundo álbum da cantora e terceiro registro em estúdio na época, antes de lançar Sonocardiogram (2019), que sucede o disco aqui em questão - com outros ritmos e continentes, no qual gastou dois anos viajando numa espécie de intercâmbio cultural.

Apesar de sua crescente carreira internacional, Daymé Arocena mantém firmemente sua dedicação à cultura musical cubana. Neste novo álbum, ela busca fundir diferentes dialetos do país, desde os ritmos enérgicos de Guantánamo até os ritmos cativantes do guaguancó e as baladas dos anos 70. Cantando principalmente em espanhol, Daymé também explora versões em inglês e francês, além de exaltar a cultura iorubana, demonstrando sua habilidade para se conectar com diversos públicos.

Ao longo dos últimos anos, Daymé foi guiada pelo mentor Gilles Peterson, um renomado DJ, locutor, pesquisador, produtor e promotor musical. O disco foi produzido ao lado do artista Dexter Story, com arranjos de cordas de Miguel Atwood-Ferguson, e lançado pela Brownswood Recordings, gravadora de Gilles. "Cubafonía" é uma jornada única pelas raízes e sonoridades contemporâneas de Cuba e a riqueza da música afro-latina e caribenha, com muito mambo, rumba, salsa e otrás cositas más.

CREATURE! [2017]

Nitty Scott é uma rapper e ativista conhecida por explorar temas de espiritualidade e empoderamento. Afro-Boricua americana, sua música reflete sua identidade afro-diaspórica e suas raízes caribenhas. Seu estilo musical é uma fusão de subgêneros da cultura Hip-Hop com elementos afro-caribenhos, trazendo percussão, flauta e outros instrumentos de tradições latinas e africanas.

O álbum "Creature!" é uma narrativa mágica e de autodescoberta que abraça todas as complexidades da identidade diaspórica de Nitty. Com 13 faixas, o projeto combina sons afro-caribenhos e latinos (inclusive brasileiros) com densos 808s, resultando em uma sonoridade que é uma pisa à parte... Se em seu primeiro disco, The Art Of Chill, Nitty falara sobre sua sexualidade, abusos, depressão e problemas da vida cotidiana, em "Creature!" a porto-riquenha do Bronx celebra suas raízes afrodescendentes e explora a luta por uma identidade descolonizada, apresentando a personagem Negrita, que a leva a um mundo ficcional que representa seu ancestral em tempos pré-colonial. "Creature!" também aborda temas de feminilidade e lutas enfrentadas pelas mulheres pretas de todo o mundo, em específico as que tem um pé ou os dois na cultura latina e sua exotização mundão afora, assim como pretos de pele mais clara são indagados sobre sua 'negrititude'.

OYE MANITA [2018]

Este disco é uma espécie de ode à arte duma das mulheres mais incríveis do nosso continente, e também as raízes afro-latinas que Totó la Momposina representa, dos fundões de Santa Marta e Bolívar, Colômbia, diretamente da América do Sul, do sol e do sal pro mundo. "Oye Manita" resgata tempos difíceis, mas de muito aprendizado e memórias douradas, onde a jovem colombiana chegara a Paris recém refugiada, em 1979. Sem falar francês, sem dinheiro e sem um lugar pra cair dura. Foi acolhida por uma companhia de teatro no mesmo ano e logo ela estava viajando por toda região da Provença com esse grupo de artistas de mímica, artistas de rua e músicos, juntamente com seus balão de ar quente, ônibus de dois andares, carrossel e cinema móvel. A voz formidável, o carisma e as músicas de Totó foram um sucesso imediato, e a França então se tornou um trampolim para sua carreira.

São 16 canções, trazendo melhor da cúmbia e da música do povo e do folclore colombiano, reunindo músicas de três discos lançados em mais de 40 anos de música e cultura. As faixas são primeiras gravações que Totó fez em Paris na década de 1980 e abrange sua carreira até os dias atuais, incluindo músicas inéditas. É um pacote de alta qualidade com o melhor da boa música.

GUAMAENSE [2019]

Guamaense, primeiro álbum do duo paraense Guitarrada das Manas, traz uma sequência de músicas instrumentais e experimentais que caminham entre três vertentes: oitentista, música latina e guitarrada paraense. Beá e Renata Beckmann buscaram referências primeiramente nos sons das ruas da periferia de Belém como o brega, tecnomelody, a guitarrada com sonidos de calles amazônidas, como a cumbia, a lambada e o reggaeton. A base está aí na cidade de Belém e seus arredores, ilhas e igarapés. Trazem ainda a vinda dos sintetizadores da década de 80 e a world music, como Daft Punk e New Order dançando num terreirão de sonoridades da Amazônia afro-futurista e cyberpunk. Na visão de Renata, “o álbum é fruto de uma grande viagem que tivemos pensando nos variados tipos de sons que tocam na cidade. Belém é muito musical e os sons se misturam pelos bairros: a guitarrada, o brega marcante, o tecnobrega, tecnofunk se mesclam com pop mundial, entre samples, versões e o autoral”. Isso pode se confirmar passando pelas ruas do Guamá, bairro de onde vem o gentílico que dá nome ao disco, e também uma das maiores periferias do norte do país, e a mais populosa da cidade de Belém. Marcada pelo contraste da violência e ausência policial, com a também crescente efervescência cultural. O resultado é transcendental, dançante e celebra o encontro do ancestral, o periférico e da tecnologia, além de carregar o sotaque nortista e os valores de duas mulheres nortistas fazendo música, algo que sabemos que para além de gênero, raça, a geografia também é um problema eloquente no nosso país.

TROPICALISIMA [2020]

Alejandra Robles é uma artista nascida e criada em Oaxaca, zona litorânea do México. Conhecida como La Morena, Alejandra é um dos ícones femininos da música e da dança mexicana, representando mulheres negras dentro e fora do contingente mexicano, o que inclui outros imigrantes latinos que tentam a vida em terras saxônicas como cubanos, colombianos e venezuelanos.

Nascida em 1978, Alejandra começou na arte tocando violão e cantando pelos vilarejos de sua cidade quando criança. Quando jovem, estudou canto lírico e atuava em óperas regionais. Hoje é uma cantora, musicista e compositora que se tornou uma voz essencial para a comunidade afrodescendente no México.

Por meio de sua música e ativismo, ela tem ajudado a preservar e promover as únicas tradições culturais da comunidade afro-mexicana, aumentando assim a visibilidade e disseminação da cultura de suas raízes.

Apesar da narrativa dominante, os pretos ainda tem uma presença muito forte e que cria uma identidade com teor cultural e afetiva para os mexicanos. O país também têm uma história e presença forte do extermínio do povo periférico, e por algum motivo que não por acaso coincide muito com os daqui; cor da pele. No México, ainda hoje, muitas pessoas desconhecem a existência dos afro-mexicanos, algo que vemos com afro-índigenas e outros povos originários que foram saqueados, colonizados e miscigenados com outras raças e culturas. Com mais de 20 anos dançando e cantando e 4 discos de estúdio, a afro-mexicana representa mulheres afro-latinas ao redor do globo com sua voz de rara beleza. Seu último lançamento é Tropicalisima, onde explora os ritmos afro-cubanos que eram trilhas dos chamados era de ouro do cinema Mexicano, entre 1936 e 1959. O mambo, a rumba, boleros e chachachás se juntam a gêneros mais contemporâneos como a cúmbia e a salsa, que formam este combo tropicalíssimo, pronto pra refrescar esses dias quentes de fim de semana.

BE SOMEBODY EP [2020]

Nessa nova década, o reggae jamaicano floresceu com uma nova geração de talentosas mulheres, trazendo uma energia autêntica e rechaçando estereótipos de exotismo. Essa presença feminina no gênero era anteriormente reconhecida apenas nos coros de apoio, mas finalmente ganharam espaço e autonomia. Hempress Sativa, Jah9, Etana, Xana Romeo e outras têm sido expoentes dessa transformação, mantendo vivo o espírito do reggae roots para as novas gerações.

Dentre essas artistas, Sevana se destaca como uma força ascendente na cena musical. Nascida em Savanna-la-Mar, a jamaicana começou a decolar em 2008 quando fez parte do grupo feminino SLR e conquistou o terceiro lugar no reality show Digicel Rising Stars, algo como o American Idol jamaicano. Após o fim do grupo em 2009, Sevana entrou em um hiato artístico até 2016, quando decidiu mergulhar de cabeça na música e lançar seu primeiro EP solo, intitulado simplesmente "Sevana". O EP foi um sucesso e proporcionou à artista sua primeira turnê solo pela Europa.

Já em 2020, Sevana presenteou seus fãs com o lançamento de seu segundo EP, "Be Somebody". O trabalho é uma jornada íntima de autorreflexão, abordando temas como relacionamentos, amor e crescimento pessoal. Em uma entrevista, ela revelou que a última faixa do EP, "Set Me On Fire", foi escrita após o término de um relacionamento abusivo, tornando sua música e figura pública ainda mais importante e significativa.

"Be Somebody" conta com seis faixas, todas escritas pela própria Sevana. O registro conta com misturas autênticas de r&b, soul e pop com o reggae roots e seus seguimentos, de forma moderna e ensolarada. A autoestima das mulheres pretas também é refletida em suas letras e clipes, com cores e fotografias impecáveis, o que completam o conceito mor do EP.

Com sua autenticidade e talento inegáveis, Sevana é uma das muitas vozes femininas e representante caribenha da lista, que enriquecem o reggae jamaicano e a nossa. Sempre emanando boas vibrações e amansando os corações de pretinhas e pretinhos pelo mundo.

__ espero que curtam a lista, em breve upamos o link

kelafé!

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venetianeli · 1 year ago

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IL CANE DEL VAJONT

Furono giorni di tragedia.

Nel Sudest asiatico, causa un terremoto, il mare venne avanti più alto del normale debordando come il latte quando esce dalla pentola e provocando forse mezzo milione di morti.

Si è sentito affermare più volte da televisioni, radio e giornali che gli animali di quelle zone disastrate, poco prima della tragedia, davano segni di nervosismo, paura, angoscia e, in certi casi, addirittura terrore.

Molti sorridono quando ascoltano discorsi sugli animali che sentono il pericolo.

Invece non c'è niente da ridere.

La notte del Vajont, qualche ora prima del cataclisma che uccise duemila persone, le vacche nelle stalle strappavano le catene dalla mangiatoia a furia di strattoni e muggivano disperate.

Alcuni superstiti, ancora viventi, lo possono testimoniare.

Se molti avessero dato retta ai lamenti disperati delle vacche, che erano grida di allarme, forse sarebbero qui a raccontarla, se non morti per altre cause.

Uno di loro, però, sopravvisse e per anni poté rievocare il suo giorno fortunato proprio perché, al contrario di altri, dette retta alle grida del cane che si chiamava Olmo.

Quella notte che il monte Toc franò nella diga del Vajont, da almeno un paio d'ore il cane Olmo abbaiava, ringhiava, dava strattoni alla catena, si buttava per terra e rotolava impazzito.

Il suo padrone, Giambattista Corona Ziano, all'inizio non ci badò, anzi tirò un paio di calci all'animale che lo disturbava. Ziano abitava nella parte bassa di Erto, nella zona della cuaga, una rampa verticale proprio al bordo del lago. Abitava così vicino all'acqua che, con la canna da pesca, cavava le trote stando in piedi sulla porta di casa. Diceva a tutti che a mezzogiorno teneva pronta la teglia sul fuoco con l'olio bollente per cacciarvi il pesce appena pescato.

Così diceva Ziano, che amava esagerare.

Ma quando raccontava la storia di Olmo non esagerava, e sul viso gli correva qualche lacrima. Oggi Giambattista Ziano è passato a miglior vita.

La notte in cui il cane strappava la catena, mugolava e si rotolava per terra, aveva quarant'anni. Oltre che pescare andava a caccia con Olmo, il suo bracco tedesco.

Verso sera di quel mercoledì 9 ottobre 1963 Ziano, dopo un paio d'ore che Olmo dava segni di paura, incominciò a pensarci su.

Si sapeva che il Toc ormai era precario e, riflettendo bene, l'agitazione del cane lo mise sul chi vive.

Gli venne una certa ansia che non voleva dichiarare nemmeno a se stesso, tanto era stramba l'idea che il cane agitato segnalasse un pericolo imminente.

Ma tant'è, per non rischiare, e in omaggio al santo precetto del "non si sa mai", decise di recarsi a Erto a bere un litro da Pilin.

Bevendo avrebbe fatto passare qualche ora, poi sarebbe tornato a casa e un buon sonno gli avrebbe tolto ogni pensiero.

A Giambattista Corona Ziano non passò nemmeno per la testa di portare con sé il cane Olmo.

Se lo avesse fatto, avrebbe rinforzato quell'idea quasi ridicola che l'animale percepisse il pericolo.

Così, per non sentirsi ridicolo, lasciò Olmo alla catena.

Ziano non aveva terminato di bere la seconda caraffa di rosso quando scoppiò l'apocalisse.

Tutto venne spazzato via in tre secondi.

Case, persone, boschi e animali non esistevano più. Anche la casa di Giambattista Ziano fu polverizzata e il povero Olmo, che aveva intuito e segnalato il pericolo, scomparve nel nulla.

Da quel giorno fino alla morte, avvenuta il 18 novembre 2003, Ziano portava i fiori al suo cane ogni anniversario del Vajont. Li posava sul pavimento della casa distrutta.

Erano quattro lastre sbilenche; tutto ciò che rimaneva.

E ogni volta, per quarant'anni, ripeteva la stessa frase: «Dei cani bisogna fidarsi, degli uomini no».

Alludeva a quei geologi che gli avevano assicurato l'assenza totale di pericolo.

Mauro Corona

[Dalla pagina FB "Cultura Veneta", post di F. Levorin Carega]

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toxickehlani · 10 months ago

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𝗖𝗿𝘂𝗲𝗹 𝗩𝗲𝗻𝗴𝗲𝗮𝗻𝗰𝗲

║ ꜰᴏʀᴍᴀᴛ･* – 𝖲𝖾𝗋𝗂𝖾𝗌

║ ꜱᴜᴍᴍᴀʀʏ･* – 𝖠𝗇𝗀𝖾𝗅𝗂𝖺 𝖺𝗍𝗍𝖾𝗇𝖽𝗌 𝖺 𝗆𝖾𝖾𝗍𝗂𝗇𝗀 𝗐𝗂𝗍𝗁 𝗁𝖾𝗋 𝖿𝖺𝗍𝗁𝖾𝗋 𝖺𝗇𝖽 𝖻𝗋𝗈𝗍𝗁𝖾𝗋𝗌 𝖺𝖻𝗈𝗎𝗍 𝗐𝗁𝖺𝗍’𝗌 𝗁𝖺𝗉𝗉𝖾𝗇𝗂𝗇𝗀 𝗐𝗂𝗍𝗁 𝗍𝗁𝖾𝗂𝗋 𝗆𝖾𝗋𝖼𝗁𝖺𝗇𝖽𝗂𝗌𝖾.

║ ᴡᴏʀᴅ ᴄᴏᴜɴᴛ･* – 𝟤,𝟤𝟩𝟪

║ ᴡᴀʀɴɪɴɢꜱ･* – 𝖺𝖽𝗎𝗅𝗍 𝗅𝖺𝗇𝗀𝗎𝖺𝗀𝖾,

║ ᴄʜᴀᴘᴛᴇʀ/ᴘᴀʀᴛ･* – 𝖢𝗁𝖺𝗉𝗍𝖾𝗋 𝖨❣️: 𝖥𝖺𝗆𝗂𝗅𝗒 𝖬𝖾𝖾𝗍𝗂𝗇𝗀𝗌

ɴᴇxᴛ ᴄʜᴀᴘᴛᴇʀ

ꜱᴇʀɪᴇꜱ ᴍᴀꜱᴛᴇʀʟɪꜱᴛ

Angelia’s POV

𝗜𝗧'𝗦 𝗛𝗔𝗥𝗗 𝗕𝗘𝗜𝗡𝗚 the princess of one the most ruthless gangs in Los Angeles. My great-great-great grandfather, Mauro Ballesteros, moved to Arizona from Mexico with his parents at twelve. After kids bullied him for not being from America, Mauro got with the local Spanish teens at the school and on the street and formed Los Santos Vagos. Over time, the group expanded and multiplied to different city areas. From that moment, his gang was the most feared as it’s passed down from generation to generation.

Now, in the present time, my father, Sergi, has been running the show since my grandfather passed it down to him. Things have changed a bit over the years. We respect other territories and don’t kill on their turf. Sometimes, my father expects a lot from me, like he wants me to always step up to the plate. Honestly, it’s stressful.

I’m getting ready to meet my pops and brothers at the warehouse in twenty minutes. I stepped out of the shower, wrapped a towel around my body, and walked to my bedroom. After drying myself, I changed into gray solid flare yoga pants, a white crop top with a gray cropped zip-up hoodie, and gray New Balance sneakers. I stood before my full-length mirror and styled my hair in a slicked-back bun. Grabbing my purse from my bed, I picked up my phone and left my room.

My mother, Yvette, watched a telenovela on TV in the living room. I leaned over the back of the couch and kissed her cheek.

“Adiós, mamá, te veré más tarde.” I smiled, walking to the front door. ( “Bye, Mom, I’ll see you later.” )

“Adiós, amor.” She replied as I closed the door behind me. ( “Goodbye, my love.” )

Unlocking my custom pink 2019 Ford Mustang, I climbed in the driver's seat, fastened my seatbelt, and drove away from the house. Before I met up with my dad and siblings, I stopped by McDonald's and bought myself a McGriddle, two hash browns, and a medium Sprite. As I pulled into the warehouse, people stopped and stared at me instead of working. Exiting the car, I grabbed my food, locked the doors, and walked to my dad's office. I knocked on the door and waited for him to answer.

“Come in.” His deep baritone voice speaks from the other side.

Opening the door, I see my three brothers. Moises is 30, who my parents adopted when he was a teenager. They found a scared and hopeless boy and took him in their arms. Antonio is 24 and was the son of someone my father was close to before he died and brought his son into his home. Finally, there’s Mauricio, the baby out of the two of us. He’s 19 and spoiled as fuck.

I sat next to Antonio as my father smiled at me. As he opened his mouth to speak, Mauricio's annoying ass decided to say something to me.

“Why do you always have food in your hands?” My brother asked, looking at me.

“Same reason why you don’t have a girlfriend.” I sarcastically replied, biting into my breakfast sandwich.

Mauricio had nothing to say and kept quiet like he should’ve. My father rolled his eyes and crossed his arms, annoyed.

“Can we carry on, please?” My father asked, eyeing us intensely.

“Sorry.” I apologized, flashing him a genuine smile.

“Okay, 16th Street Lagos has been killing our dealers, taking the drugs and money.” My dad sternly commented, leaning his hands on the table.

“What are those bitches taking?” Antonio questioned, rubbing his hands together.

“Our weed, meth, and heroin.” My father replied, shaking his head in frustration.

“Let’s go kill those foo’s man. Fuck that shit.” Mauricio stated, jumping to his feet.

“Sit down, puto. We can’t just walk into 18th Street’s territory and start shooting people,” I remarked, smacking my little brother’s arm.

“She’s right.” My dad nodded, agreeing with my previous statement.

“Let’s show them why we’re the most dangerous gang out there. Show them what we stand for.” Moises replied, puffing his chest out in confidence.

“I agree with him,” I interjected, nodding in agreement.

As the conversation continued, my phone suddenly started ringing. I pulled it from my purse to see my best friend and ride-or-die Gloria calling me. Smiling, I stood up and walked out the door to answer it. M

Hola, puta.

R.H.B🫶✨ - Puta?! Please don’t make me slap you through this phone.

What’s up, love?

R.H.B🫶✨ - One of the homies is having a get-together at his place tomorrow. Do you want to go?

Yeah, I’m down. Who’s going?

R.H.B🫶✨ - Chachi, you and me.

Okay, I’ll talk to you when I come to your house. Are you home?

R.H.B🫶✨ - Yea, I’m here I’ll see you boo.

Bye.

I walked back into the office and sat down in my original place. The conversation about rival gangs stealing our merchandise continued for about forty-five minutes. Once our meeting was over, I followed my dad out of the office behind Antonio and Mauricio.

“Guess who wants to fight you, Angel,” Mauricio said, clapping his hands in amusement.

“Who?” I questioned, arching an eyebrow in confusion.

“Antonio’s ex Yasmin.” He replied, pulling his phone out of his pocket.

“Screw that bitch. I fought her so many times it’s draining my energy.” I expressed, shaking my head.

Antonio’s ex-girlfriend Yasmin was the biggest shit-talker known to man. When they were together, she would give my mother and me an evil glare whenever she came over. Once I confronted her, she said I’m not Antoinio’s real sister, and I’m probably fucking him. I became so enraged I punched her in the face, and we started fighting inside the house.

“I told her she needs to watch her mouth. Talking all that shit online.” Antonio remarked,

“Is it on her Instagram or Facebook?” I asked my brothers, walking to my car.

“Facebook,” Moises answered, leaning against the side of my vehicle.

“Okay, I’ll check it out.” I nodded, unlocking my car and getting inside.

“The homegirl said Yasmin wants to fight tomorrow,” Antonio commented,

“I’ll be there to fuck that bitch up,” I replied, getting in the driver’s seat of my car.

Closing the door, I started the engine and drove out of the parking lot. When I pulled up to Gloria’s house, I parked behind her car, stepped out, and walked up to her front door before ringing the doorbell.

“¿Quién es?” I hear Gloria's question from inside the house. ( “Who is it?” )

“It’s me!” I shouted, placing my hands on my hips.

The door opened, revealing my best friend since diapers, Gloria ‘Loca’ Enriquez. I love and respect this girl for always having my back and behind there for me.

“Hey, mami.” Gloria smiled, greeting me as she pulled me into a hug.

“Hey, my favorite girl,” I replied, returning the gesture.

My best friend allowed me inside her house and closed the door behind me. I followed her into the family room and sat beside her on the sofa.

“What have you been up to, my love?” Gloria questioned, smiling at me.

“Nothing much. I left the family meeting before I got here and received some news.” I sighed, answering her question.

“What happened?” She asked, staring at me with curiosity.

“Well, first, someone is killing our dealers and taking the merchandise. My dad thinks it’s 16th Street Lagos.” I explained, leaning my head against the back of the sofa.

“Why would they come across town for drugs when I know they revive their stuff?” My best friend asked me, furrowing her brows in confusion.

“That’s what I was thinking.” I nodded, clapping my hands together.

“What else happened?” Gloria asked, drinking from her water bottle.

“Moises told me that Yasmin, Antonio’s ex, wants to fight me tomorrow,” I confessed, rolling my eyes.

“No fucking way.” She gasped, shaking her head.

“Girl, yes. I told Moises I fought her so many times it drains my energy.” I sighed, pressing my lips together in annoyance.

“I understand.” Gloria nodded, flipping her over her shoulder.

“Hell, last time we fought, she tried to jump me with her sister and best friend,” I commented, laughing at the memory.

“Girl, why do you think Chachi and I were there? We were not about to have that.” Gloria responded, giving me a high five.

“Exactly. Like bitch you are a pussy.” I laughed, throwing my head back. “Yasmin is hard-headed as fuck. I fought her until I broke her nose, yet she still talks shit.”

“We’ll see if she continues running her mouth after tomorrow.” She nodded, shrugging her shoulders.

“I hope not because I don’t have the energy to whoop her ass again.” I laughed, shaking my head.

Gloria and I continued talking when my phone started ringing in my lap. I looked down at it to see my little brother Mauricio calling me. Rolling my eyes, I answered his call.

Hello ugly.

Snitch Ass😒🖤 - First of all, I’m never ugly. Second, when are you coming home?

You are and why?

Snitch Ass😒🖤 - Mami wants to know.

Why didn’t she call me and ask?

Snitch Ass😒🖤 - She’s cooking.

What is she making?

Snitch Ass😒🖤 - Shrimp and steak Alfredo pasta.

I’ll be there in the next twenty minutes.

Snitch Ass😒🖤 - Ok, I’ll let her know.

Thanks, asshole.

Snitch Ass😒🖤 - I bet you won’t say that to my face.

Keep that energy.

Ending the call, I continued talking to Gloria about what was up and coming with the gang and my father’s plans. After some time, I decided to leave and said bye to Gloria, giving her a bear hug.

“Call me before you go to sleep.” My best friend said, pulling away from me.

“Okay, see you later, babe.” I nodded, waving at her as I walked to my car.

Climbing inside my vehicle, I started it up, fastened my seatbelt, and drove home. Once I parked behind my mother’s automobile, I got out and used my keys to enter the house. When I walked inside, I heard my mom yelling at someone in the kitchen.

“¡Fuera de aquí!” She yelled, swatting my younger brother's hand away as he tried to grab a piece of steak out of the pan. ( “Get out of here!” )

Mauricio winced as my mother smacked him with her wooden spoon. “Lo siento.” He held his head in pain as he sat at the table, waiting for her to finish cooking. ( “I’m sorry.” )

When my mother saw me standing in the kitchen, she smiled, chewing on shrimp. “Angelia, how was the meeting?”

“It was good, although we suspect that 16th Street Lagos is killing our dealers and stealing our merchandise,” I answered, sitting next to my brother at the kitchen table.

“So what are you guys going to do about it?” My mom asked, turning the stove off.

“I don’t know. We have to wait and see what Dad wants to do first.” I replied, shrugging my shoulders.

Suddenly, a loud commotion echoed through the house before I heard the voices of Antonio, Moises, and my father. The three of them entered the kitchen, kissing my mother’s cheek.

“Huele bien aquí, mamá.” Antonio nodded, kissing my mother's cheek. ( “Smells good in here, Mom.” )

“I made shrimp and steak Alfredo pasta. A new recipe I found online.” She replied, smiling at him.

“Siempre tienes la cocina oliendo bien.” My father smiled, wrapping his arms around my mother and placing a kiss on her lips. ( “You always have the kitchen smelling good.” )

We could hear their lips smoothing aggressively against each other’s, making me smile at their affection while my brothers gagged.

“I think I’m going to be sick.” Mauricio groaned, turning his head away.

“Oh, shut up. Weren’t you the same way with your now ex-girlfriend? What was her name? Lina?” I laughed, pointing at him as he was speechless. “We couldn’t keep you two off of each other.”

“Man, why do you have to bring her up?” My little brother asked, smacking his lips.

“It’s the truth.” I laughed, shrugging my shoulders. “At first, I thought you were going to get her pregnant the way ya’ll be going at it like rabbits.”

“Shut up. I don’t even talk to Lina anymore.” My little brother grumbled, rolling his eyes. He pouted, crossing his arms like a child.

My father pulled away from my mother as she started filling plates with food and smacked my little brother on the back of his head. As Mauricio sat at the table with his plate, I became disgusted at how messily he ate his food.

“You eat like a pig.” I cringed, watching him slurp the pasta noodles.

“You look like one.” My little brother retorted, rolling his eyes.

“¡Pinche pendejo!” I cursed, throwing a water bottle at his head. ( “Fucking asshole!” )

“¡Qué mierda!” He gasped, staring at me in shock. ( “What the fuck!” )

Before I could react to my brother, my father stepped in, making us look at him.

“Hey! Cut it out!” He remarked, pointing at me. “Apologize to your brother.”

“Lo siento, hermanito.” I apologized, crossing my arms. ( I’m sorry, little brother.” )

“Say sorry, Mauricio.” My mother said, putting her hands on her hips.

“Sorry, Angel,” Mauricio replied, glancing at me.

Huffing, I ignored him and continued to eat the food my mom cooked for the house. Once I finished my plate, I sat it in the sink and headed to my room. I got comfortable on my bed and started watching Netflix on my TV until I eventually fell asleep.

#✰ 𝑻𝑯𝑰𝑺 𝑰𝑺: ⠀ ⠀ ⠀« my writing»#$!%? ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀/ urban fiction 、#$!%? ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀/ spanish lovers、#$!%? ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀/ spanish couple 、

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gonzalo-obes · 1 year ago

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IMAGENES Y DATOS INTERESANTES DEL DIA 8 DE NOVIEMBRE DE 2023

Día Mundial del Urbanismo, Día Mundial de la Radiología, Día de la Solidaridad Intersexual, Día Mundial sin Wi-Fi, Semana Mundial de la Calidad, Año Internacional del Mijo y Año Internacional del Diálogo como Garantía de Paz.

Santos: Segundo, Severiano, Carpóforo, Victorino, Primo, Macario, Justo, Amaranto, los cuatro Santos Coronados, mártires; Matrona, abadesa; Mauro, Godofredo, Wilchado, obispos; Eufrosina, Hugo, confesores; Gregorio, Tisilo.

Tal día como hoy en el año 2016 - En la elecciones presidenciales celebradas en Estados Unidos, el empresario y multimillonario republicano Donald Trump, un populista con un discurso xenófobo de ultraderecha, derrota a la demócrata Hillary Clinton, destrozando todos los pronósticos, lo que conmociona al mundo. Aunque Clinton gana en votos populares por estrecho margen (60.966.953 frente a 60.328.203), en votos electorales gana Trump (290 vs. 228). Esta victoria sorprendente dirige a su país a un futuro desconocido. (Hace 7 años)

En 1960 - Por estrecho margen respecto al republicano Richard Nixon, el candidato demócrata John Fitzgerald Kennedy vence en las elecciones presidenciales estadounidenses. (Hace 63 años)

1932 - Es elegido presidente de los EE.UU. por primera vez Franklin D. Roosevelt. Será reelegido en otras tres ocasiones más. (Hace 91 años)

1904 - En Estados Unidos, el presidente Theodore Roosevelt renueva su mandato presidencial en las urnas. (Hace 119 años)

1895 - En Alemania, el físico Wilhelm Conrad Roentgen, mientras realiza experimentos con los tubos de rayos catódicos, hace un descubrimiento trascendental que revolucionará el mundo de la medicina. Mientras experimenta en su laboratorio, se da cuenta de que por medio de un tipo de radiación es capaz de ver a través de materiales, incluyendo su propio cuerpo. Denomina este fenómeno "Rayos X", por la naturaleza desconocida de la radiación. Gracias a ello se le concederá el primer Premio Nobel de Física en el año 1901. (Hace 128 años)

1843 - En España, Isabel II es declarada mayor de edad con apenas 14 años, convirtiéndose así en reina de España. Esta medida se toma para evitar un nuevo periodo de regencias. (Hace 180 años)

1793 - En París (Francia), en un antiguo palacio real, abre sus puertas el museo de El Louvre. Su primera ampliación tendrá lugar en el siglo XIX con la adición de dos grandes alas. (Hace 230 años)

1687 - Los jenízaros, la elite del ejército otomano, con un poder cada vez más independiente e influyente, derrocan a Mehmet IV, y eligen a Solimán III sultán del imperio otomano. (Hace 336 años)

1557 - En Chile, en la zona pantanosa de la laguna de San Pedro y el río Biobio, tiene lugar la batalla de Lagunillas. En ella, las tropas españolas del gobernador García Hurtado de Mendoza, formadas por unos 600 hombres, se enfrentan por primera vez y vencen a los araucanos del cacique Caupolicán. (Hace 466 años)

1519 - Hernán Cortés llega a Tenochtitlán, la espléndida capital del imperio azteca. El emperador Moctezuma sale a recibirlo con gran pompa y boato al pensar que es un enviado del dios Quetzalcóalt. Los españoles son alojados en el palacio de Axayácatl. (Hace 504 años)

392 - El Emperador romano Teodosio el Grande, que el 27 de febrero de 380 instituyó el Cristianismo como religión oficial del Imperio, publica un edicto en virtud del cual se da un golpe casi definitivo al paganismo al prohibir todos los rituales que no sean cristianos denominándolos "supersticiones de los Gentiles", lo que dará pie a nuevas persecuciones a gran escala contra los paganos. Se prohibirán los misterios de Samotracia y se asesinará a sus sacerdotes. En Chipre, los obispos locales Epifanio y Tychon destruirán casi todos los templos de la isla y exterminarán a miles de paganos. Los misterios locales de la diosa Afrodita serán también proscritos. El edicto de Teodosio declara que "aquellos que no obedezcan al padre Epifanio, no tienen derecho a seguir viviendo en la isla" de Chipre. (Hace 1631 años)

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entrelac · 4 years ago

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intel

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